domingo, 19 de setembro de 2010

8.

quando a distância abre os braços
a terra aninha-se solitária em choco

quando o sol arregaça mangas
cubos saltam as calçadas procurando sombra

[uma torre que arde em lamparina de catedral

desço a noite iluminante
os braços:
uma montanha     quase porta

aberta
            desassossegante
                                       nota última que deriva

[a corrente de outono

©JFráguas – Geocentricidades, 11.03.2010

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