8.
quando a distância abre os braços
a terra aninha-se solitária em choco
quando o sol arregaça mangas
cubos saltam as calçadas procurando sombra
[uma torre que arde em lamparina de catedral
desço a noite iluminante
os braços:
uma montanha quase porta
aberta
desassossegante
nota última que deriva
[a corrente de outono
©JFráguas – Geocentricidades, 11.03.2010
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