5.
ó déspota! dupla soberana do leito
da luz e da sombra
as alegrias que te jorram dos olhos
são cabides de sedições
lágrimas penduradas nas gerações
noivas de uma cama de frio suspirando,
em trajes funerários, o sacerdote do rito
velhos palácios, curvai à grandeza,
abri ao marulhar a canção do vento
a povoação da neve ao reflexo da voz
legítima herdeira do chão
exultado nas lajes dos nossos avós
©JFráguas – Geocentricidades, 03.03.2010
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